sábado, 11 de julho de 2015

       Eu sou um idelista. Tenho consciência disso. E, de uma certa forma, orgulho-me. Idealizo um mundo onde pessoas são boas, onde ideais e um mundo ideal funcionam. Gostaria que o mundo fosse algo mais padrão, mais uniforme.
       A decepção é inevitável. Somos dados a paixões. Nossa alma é corrupta, por natureza. Nossa natureza é corrupta. Traio meus ideais. Também tenho consciência disso. Outrora dizia Paulo: O bem que almejamos não conseguimos fazer,  em seu lugar fazemos o mal que não queremos.
      Por diversas vezes senti a dor do mal, por vezes involuntário, por outras deliberado, jogada contra mim. Por outras vezes senti a dor – e esta muito mais cortante – da minha própria maldade.
      Por que o mundo não pode ser um lugar ideal e razoável? Não faço ideia da resposta. Não sei se temos algo a aprender com isso, não sei se existe razão.

     Tudo o que posso tirar  da minha consciência sobre isso, é tentar racionalizar tudo.E sempre lembrar: não vivo em um mundo ideal. Não posso querer soluções e resoluções ideais.

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