terça-feira, 8 de setembro de 2009

Equilíbrio ecológico é prioridade para O Boticário



.....Tema de feiras culturais, inúmeros trabalhos acadêmicos e instituições espalhadas por todo o mundo, a preservação da natureza é assunto notório e redundante. Sendo assim, o número de pessoas e instituições que sabem da importância de proteger o meio ambiente, tanto para a melhoria na qualidade de vida, quanto para que o homem possa continuar vivendo, é muito alto. Apesar disso, são poucas as atitudes concretas, pois os governos, as empresas e a sociedade ocupam-se, separadamente, em provar que o outro é o responsável.

.....Existe uma minoria de empresas, atuando em segmentos diversos, que realmente se preocupam com a situação, e entre elas está O Boticário. A empresa, referência no ramo de perfumaria e cosméticos, criou em 1990 uma fundação sem fins lucrativos com o objetivo de proteger patrimônios naturais brasileiros.

.....A Fundação O Boticário mantêm uma área preservada de 2.340 hectares de mata atlântica, no litoral paranaense. Além disso, em 2007, numa parceria com a The Nature Conservancy (TNC), adquiriu 8.700 hectares de Cerrado, em Goiânia, e criou ali a Reserva Natural Serra do Tombador.

.....Essas ações de proteção ambiental são apenas uma parcela da responsabilidade social da instituição, pois a Fundação O Boticário já apoiou mais de mil projetos de conservação da natureza, promove eventos diversos ligados à área ambiental, visando descobrir soluções ambientalmente responsáveis e sensibilizar a sociedade ao conservacionismo.

.....A Fundação procura, através de suas ações, atenuar problemas ambientais, como mudanças climáticas, distribuir informações e conhecimentos da área e conscientizar a sociedade da importância da natureza, e os danos que as ações do homem podem trazer.

.....Maior rede de franquias em cosméticos e perfumaria do mundo, O Boticário também ajuda a girar a economia brasileira, empregando, direta e indiretamente, 14 mil pessoas. Existem mais de 900 franqueados O Boticário no país, resultando em mais de 2.660 lojas. A rede ainda possui lojas exclusivas e pontos de vendas internacionais.

.....Com intuito de educar a sociedade aproximando-a da natureza, a Fundação O Boticário inaugurou em Curitiba, em 2001, a Estação Natureza. O projeto, que já se estende à Corumbá (MS), possibilita conhecer a flora e fauna brasileira, de modo divertido.

Quer conhecer a Estação Natureza?

.....A Estação Natureza Curitiba fica na Av. Sete de Setembro, 2775, no Shopping Estação. Visitas de Escolas públicas, crianças de até seis anos e idosos não pagam a taxa de ingresso, que é de R$ 3,00 de terça-feira a sábado e R$ 1,00 no domingo, por pessoa. O espaço funciona de terça a sexta-feira, das 13h às 18h, e aos fins de semana, das 15h às 19h.


Fonte: www.oboticario.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PARQUE LAGO AZUL É OPÇÃO DE LAZER PARA BAIRROS DA REGIÃO SUL DE CURITIBA

....Os moradores dos bairros no extremo sul da cidade tiveram uma importante conquista em dezembro do ano passado. A Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC) revitalizou um antigo parque no bairro Umbará, oficializando-o como a primeira grande área de lazer pública em campo aberto da região sul.
....O Parque Lago Azul, até então conhecido apenas por Lago Azul, tem uma área de 128.500 m², adquirida pela PMC no final de 2007. O lago que dá nome ao parque é uma represa do rio Ponta Grossa, construída pela família Segalla, antiga proprietária do parque, com o objetivo de fazer funcionar um moinho de milho.
....O Lago Azul serviu, dos anos 60 até aproximadamente o ano de 1985, como parque particular onde moradores dos bairros próximos como Pinheirinho e Xaxim iam em busca de lazer. O metalúrgico Joel Rodrigues de Morais, 46, que costumava freqüentar o lago por volta de 1982, lembra do antigo parque: “Na época era possível nadar no lago e locar botes para passeio. Era muito procurado por jovens”. Com o tempo o Lago Azul, abandonado, caiu em desuso.
....O novo parque, 19º de Curitiba, foi um projeto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e teve um investimento de 3,4 milhões de reais. Ainda na inauguração, o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, defendeu que a importância do parque para a região sul seria a mesma importância que o Parque Barigui tem para as regiões Norte e Oeste.

O novo Lago Azul
....Algumas estruturas originais do parque foram apenas restauradas para o uso público, outras foram construídas. Entre as restauradas está a casa-sede em estilo colonial e o antigo moinho de milho. Outras estruturas como playground para crianças, canchas esportivas, churrasqueiras e sanitários foram construídas. Além disso, uma casa para administração e da guarda municipal também fazem parte do parque.
....O parque tem uma única entrada, através de um grande pórtico. A calçada dos pedestres leva para uma trilha em meio ao bosque nativo, passando pelas canchas esportivas de vôlei e futebol. Em seguida vem o parquinho para crianças, e churrasqueiras até chegar ao ponto mais alto do parque, aonde foi construído um mirante em madeira. Em seguida a trilha desce, chegando a um longo trapiche junto ao lago, onde também está a casa-sede. Mais abaixo, encontra-se o moinho de milho e a trilha retorna ao início.
....Toda a estrutura é facilitada para o acesso de portadores de necessidades especiais, mas além dessa preocupação o projeto teve outra atenção especial: as crianças. A água que move o moinho é conduzida por um canal até uma piscina de concreto, com aproximadamente 40 cm de profundidade. Nos dias mais quentes, toda a extensão da piscina fica repleta de crianças.
Atualmente, o Departamento de Parques e Praças da PMC, estima que o parque seja visitado por 10 mil pessoas nos fins de semana.

Bistrô
....Uma novidade ainda em ajustes é o bistrô – pequeno restaurante – do parque. A casa-sede, localizada ao lado do lago, deverá se tornar bistrô e lanchonete. O bistrô foi licitado pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) em junho.
....A área do bistrô é 595 m², toda decorada com fotos antigas do lago. Segundo a Urbs, o serviço deverá começar a funcionar ainda em outubro desse ano.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mais literatura - Interpretando Fernando Pessoa

O texto a seguir é uma interpretação do poema "Pobre velha música!", do poeta Fernando Pessoa, mesclada com uma boa pitada de ficção.

__________________________André Filgueira____

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Lembranças

Minha fonte já estava há mais de 1h atrasada, e meus dedos tamborilavam na mesa, ao ritmo da música. O sol já estava baixo, oposto aos meus olhos, e a lona sobre a porta de entrada do pequeno restaurante não conseguia mais me proteger. Ainda assim, minhas pupilas inquietas examinavam os transeuntes sem trégua.

O som arranhado saindo do gramofone berliner, sobre uma mesa dentro do restaurante, era uma valsa. Eu gostava, mas não conseguia identificar o compositor, sempre fui péssimo nisso. A valsa chegou ao fim, dando lugar ao ritmo africano. Aquele som seco de um tambor – sem ritmo, para mim – começou a me irritar ainda mais.

Eu me preparava para levantar-me quando ele apareceu. O chapéu de feltro, combinado aos óculos redondos de armação fina, conferiam um aspecto misterioso. O homem de terno, gravata e colete em tons escuros ficou parado exatamente em frente à minha mesa, bloqueando o sol. Consegui perceber seu olhar vago perdido em algum ponto dentro do restaurante.

Ele parecia perdido e, logo notei, era a música. Por pouco mais de um minuto, ele ficou ali, como que hipnotizado, os olhos marejados. Então, a música acabou, ele pareceu despertar do transe.

Nessa hora, o homem me viu, e quando sua boca se abriu, no que presumi ser para desculpar-se, eu fui mais rápido:

- Bela música! Qual o nome?

Por um instante, ele pareceu tentado a ir embora.

- Desculpe, não me recordo.

- Olha, senti sua nostalgia – argumentei.

Ele pareceu encabulado, mas respondeu:

- Realmente, não me recordo. Mas ela me faz lembrar de minha infância.

- Querendo voltar no tempo?

- É... chega a arder no peito.

Não consegui segurar o sorriso, ante um homem de prováveis 45 anos, todo encabulado.

- Então foi um tempo feliz, não é?

- Não sei. Só sei que agora eu fui.

Com os olhos a ponto de inundarem-se em lágrimas, ele sorriu e despediu-se.

- Boa noite.

- Boa noite, senhor...

- Fernando Pessoa.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Robert Pattinson e Kristen Stewart são catapultados ao sucesso por Crepúsculo

___O sucesso de Crepúsculo (2008) - que se iniciou com o livro de Stephenie Meyer - tanto nos livros quanto no cinema é fenomenal, apesar de não ameaçar o reinado de outros ícones, como a saga de bruxaria de Harry Potter. Os atores Robert Pattinson e Kristen Stewart devem estar exultosos, pois estão sendo levados pela maré desse sucesso.
___Kristen, que interpreta Bella Swann, está completando dez anos de carreira em 2009 e sua primeira participação em uma grande produção foi em Jumper (2008). Em Crepúsculo, a atriz de 19 anos já garantiu dois prêmios no MTV Movie Awards (melhor atriz e melhor beijo, prêmio que, logicamente, dividiu com Robert).
__Já Robert, que divide-se na carreira de ator, modelo e músico (o que ele define como sua segunda opção), mostra que está realmente no caminho do sucesso. Apesar de ter iniciado a carreira no teatro aos 15 anos, apenas em 2004 ingressou no mundo da tv e do cinema. Mesmo assim, o ator de 23 anos ganhou destaque na mídia logo em 2005 ao participar do longa "Harry Potter e o cálice de fogo", interpretando Cedric. Agora, adicionando o vampiro Edward Cullen ao currículo, o britânico está "com tudo". O ator já coleciona seis prêmios no cinema, incluindo o de melhor ator.
__ Pelo jeito, os votos de boa sorte é o que eles não vão precisar. E por falar em "eles", parece que o romance da dupla ganhou vida também fora das telas...


Jornalismo Literário - Camerata Antiqua de Curitiba

Camerata

____As luzes da igreja atravessam a grande vidraça em direção ao frio que, incomum para maio, era cortante até mesmo para moradores de Curitiba, acostumados a reviravoltas climáticas. A igreja católica, cujo nome é uma homenagem ao Papa Pio X, destaca-se das casas residenciais ao seu redor. O aspecto exterior é de sofisticação, por sua arquitetura não convencional de igreja. O burburinho no hall de entrada resumia-se em “como está frio”.
____Os táxis entravam no estacionamento, paravam defronte a pequena escada, e os músicos desciam apressados, em seus ternos pretos, carregando estojos de diversos tamanhos. Faltavam 30 minutos para as 20 horas.
____Dentro da igreja, tudo estava preparado para o concerto. As seis fileiras de longos bancos em madeira eram o local para a platéia. As cadeiras para os músicos, dispostas em U, estavam à esquerda do piano de cauda. No centro da abertura do U, um antigo órgão eletrônico, com apenas um teclado de quatro oitavas, tinha a função de tribuna para Norton Morozowicz, regente da noite.
____Antes das 20 horas, os bancos da igreja estavam repletos, por um público variado: jovens, idosos, crianças, estudantes, amantes de música sacra. Acima das vozes que aguardavam ansiosas, era possível se ouvir o som triste de instrumentos de cordas, provindo do fundo da igreja.
____Os violinos à esquerda, violas ao centro, os dois violoncelos e o contrabaixo à direita. A formação ocupada pelos instrumentos criava um contraste tanto em tamanho, quanto em som. O som, melancólico e vibrante, encheu o ambiente e, em suas variações de sons fortes e suaves, parecia querer penetrar nas entranhas dos ouvintes. Além do som emocionante dos instrumentos, a composição de Henrique de Curitiba, irmão do regente, guiava uma melodia intercalada em pontos complexos e simples.
_____Ao terminar a primeira música os aplausos apreciam intermináveis. O sorriso esfuziante e o brilho nos olhos do regente deixavam clara sua satisfação com o público e com a orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba. O orgulho transparecia de sua voz, quando contava curiosidades sobre Henrique Morozowicz, o compositor.
_____O ponto alto do concerto ocorreu quando os 16 músicos deixaram-se acompanhar pela voz lírica e perturbadora no canto de uma solista. As pessoas, visivelmente impressionadas, aplaudiram com maior delonga. E isso tornou-se a repetir nas demais músicas quando o coro completo entrou em harmonia com a orquestra, num misto de 32 vozes instrumentais e humanas, além do piano. Nesse ponto, a regência havia passado para as mãos de Neyde Thomas, que introduzia as canções no antigo órgão, que emitia um singelo som
_____Finda a apresentação, a magia demorou alguns instantes para deixar de acompanhar os ouvintes, extasiados. O frio, que agora doía nos rostos, acolheu a todos, mas sem a elegância e destreza da música.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Desabafo

As vezes o coração aperta, o mundo parece irreal.

Nada importa, apenas aquela lágrima que tenta se libertar, rosto afora.

O coração dói.

A tristeza invade, aquele riso de outrora está distante.

A noite está lá fora, fria e negra,

Nada parece acolher, tudo quer repelir.

Quantos anseios.

Todas aquelas insignificâncias cruéis num aperto mortal.

Não há saída.

Para aonde correr, o que fazer, para que... para quem?

Fico quieto.

Tento não pensar, esquecer tudo à minha volta.

Existem momentos em que tudo parece sem sentido

Quem sou eu? E você? O que fazemos aqui? Para que isso tudo?

Mundo hipócrita.

O desespero da luta suada e perdida, transpassa a alma.

Desilusão. Dor mortal.

A impotência maior é a dos sentimentos que não conseguem se animar.

Existe algo.

Uma necessidade que arde como uma fornalha. Não sei o que é.

Mas vou descobrir...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carnaval começou mais cedo para a 3ª Idade em Curitiba

Prestes ao início do carnaval, a Prefeitura de Curitiba agitou a manhã dos idosos no dia 19/02 na rua da cidadania no Bairro Novo, em Curitiba.
O evento, GRITO DE CARNAVAL, que começou as 8 da manhã, organizado pela Secretária Municipal do Esporte e do Lazer (SMEL), turbinou a tradicional ginástica laboral, que ocorre todas as manhãs. O trabalho dos mais de 10 professores da SMEL Unidade Bairro Novo, que atuaram como animadores, injetou animação, descontração e muita atividade física no público, que além da “melhor idade” também teve a participação de jovens.
Os professores, caracterizados para o carnaval, incluíram na sessão de ginástica, uma verdadeira aula de dança, com ritmos jovens, terminando com as tradicionais marchinhas de carnaval.
As atividades realizadas pela SMEL voltam-se para além da interação social, visando sempre a atividade física prazerosa, o que induz os participantes a continuarem praticando.

Irmãos


Um invasor, um ladrão de atenções, um ser insignificante que ameaçava o proeminente e firmado egocentrismo. Esse era eu, quando nasci, segundo os olhos de minha irmã – Aline – concebida cinco anos antes.
Aline possuía um sentimento de ciúme gigantesco de meus pais (e todas outras pessoas) em função de minha existência. Sentimento que acabava levando-a em tentativas de roubar atenções dirigidas a mim, para ela. Esses empreendimentos geralmente tinham sucesso, mas não da forma que minha irmã esperava, pois as ações utilizadas por ela geravam olhares e palavras de repreensão, juntamente com maneios de cabeça.

O prejudicado, apesar de tudo, era eu. Com o passar do tempo o sentimento de ciúme aumentou chegando a extremos, como em meu aniversário, no qual todas as bolas – mais precisamente, 3 – que recebi de presente, foram perfuradas, com o auxílio de uma agulha para tricotar – que também servia como instrumento para ameaças.

Algum tempo depois obtive o que até hoje costumo lembrar, carinhosamente, como “a grande revanche”.

Era um fim de tarde, acompanhado de um fim de chuva. Aline acabara de retornar do colégio e estávamos entretidos, brincando no subsolo de nossa casa, enquanto esperávamos o lanche que era de costume. Minha irmã apresentou a ideia para passatempo: - André, vamos brincar de dentista? - Eu brinco – respondi, com uma ideia ingenuamente maldosa surgindo em minha cabeça – mas se eu fizer o dentista. Ela, sem pestanejar, aquiesceu. Assumi o controle e dei minhas ordens: - Deite na poltrona e feche os olhos!

E então, sem nada de caracterização, representei com perfeição aplausível o papel: meu braço, com o punho cerrado, desceu rápido e forte, criando um espaço entre os dentes da arcada superior, uma perfeita janelinha”.
Em um período de tempo inferior a 1 mês, minha irmã perdeu o dente, outrora cuspido, recolhido e guardado.